O dia 10 de julho de 2025 entrou para a história do futebol e, especialmente, para a carreira de Luka Modric. Aos 39 anos, o meia croata concedeu uma emocionante entrevista de despedida ao Real Madrid, clube onde atuou por 13 temporadas e conquistou 28 títulos. Agora, o veterano jogador vai defender o Milan, da Itália, sob o comando do técnico Massimiliano Allegri.

Maior campeão da história com a camisa merengue, Modric se despede do clube espanhol após 597 partidas. A saída acontece em meio à reformulação do elenco liderada pelo novo técnico Xabi Alonso, que não pretendia contar com o croata para a próxima temporada. A proposta do Milan, que prevê papel de liderança dentro de campo, agradou Modric e adiou a aposentadoria que vinha sendo considerada.

Durante a entrevista à Real Madrid TV, o jogador demonstrou gratidão por tudo o que viveu no clube:

“No Real Madrid, cresci como jogador e como pessoa. O Real Madrid me deu tudo no futebol e serei grato por isso para o resto da vida, sempre sendo um torcedor do clube”, declarou, visivelmente emocionado.

Modric também refletiu sobre a trajetória vitoriosa no clube:

“Foi uma jornada longa, mas inesquecível. Cresci muito como jogador e como pessoa. Tenho outra casa longe de casa, porque Madri e a Espanha são como meu segundo lar. Estou muito feliz e tenho certeza de que, com o tempo, terei ainda mais consciência do que conquistei, porque vou precisar de um tempo para processar todas as emoções e tudo o que conquistei aqui.”

A chegada de Modric ao Milan promete ser um dos grandes movimentos do mercado europeu nesta janela, reforçando o elenco rossonero com experiência, técnica e liderança.

O croata destacou o orgulho de suas conquistas e a conexão com a torcida merengue:

“Ouvir minhas estatísticas me deixa feliz e orgulhoso do que conquistei aqui. Ser o jogador que mais conquistou títulos no maior clube da história do futebol é algo impressionante”, frisou.

“Mas não é só isso. Tem outras coisas, como o carinho das pessoas, dos torcedores. Eu sempre lembro disso porque é algo que ninguém pode tirar de você. Você não engana as pessoas, e elas não vão te amar só porque você joga no Real Madrid, mas o carinho que os torcedores me deram foi impressionante. Melhor do que eu jamais poderia esperar.”

Desde o início do Mundial de Clubes da FIFA, o refrão “na na na na”tornou-se marca registrada dos momentos de celebração nos estádios e transmissões ao redor do mundo. A música “Freed From Desire”, da artista Gala Rizzatto, lançada há 28 anos, ganhou nova vida no universo esportivo e hoje embala as emoções do principal torneio interclubes do futebol mundial.

O fenômeno teve início em 2015, quando torcedores do clube inglês Chesterfield criaram uma versão adaptada para homenagear o atacante Will Grigg, transformando o “na-na-na” do refrão em um cântico contagiante nas arquibancadas. O sucesso se consolidou durante a Eurocopa de 2016, quando a música foi abraçada por multidões em diversos países, tornando-se símbolo universal de torcida e celebração.

A decisão da FIFA em adotar oficialmente “Freed From Desire” como parte das cerimônias e transmissões do Mundial de Clubes reflete um esforço estratégico para fortalecer a identidade cultural do evento e ampliar seu apelo global. A música, com sua mensagem de liberdade e busca por amor, conecta torcedores de diferentes continentes, criando uma atmosfera vibrante e inclusiva.

Em 2025, o Mundial de Clubes contará com a participação inédita de 32 equipes de todas as regiões do planeta, ampliando significativamente o alcance do campeonato e promovendo maior integração entre as torcidas. Além da disputa em campo, cada clube receberá valores milionários pela participação e desempenho, reforçando a importância econômica do torneio.

Assim, o “na-na-na” deixa de ser apenas um som repetido para se transformar em símbolo de união, paixão e cultura no futebol mundial.

Em uma iniciativa emocionante e cheia de significado, o Inter protagonizou uma ação especial alusiva ao mês de conscientização sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Antes do jogo, os jogadores colorados entraram em campo utilizando abafadores de ouvido — equipamentos que simbolizam o cuidado com a sensibilidade auditiva, uma característica comum entre pessoas autistas. O mais bonito é que os abafadores foram adquiridos pelos próprios atletas, demonstrando apoio genuíno à causa.

Além da entrada simbólica, o Inter também lançou um patch especial no uniforme, usado durante a partida deste sábado contra o Juventude no estádio Beira-Rio. O distintivo faz referência direta à luta por mais inclusão, respeito e entendimento sobre o Autismo.

A ação integra o projeto “Autistas Colorados”, criado em 2022 pelo torcedor Jeison Reinheimer, que resultou na implantação de uma sala exclusiva no Beira-Rio, inaugurada em 2023, para o acolhimento de torcedores autistas durante as partidas. Com a iniciativa, o clube reforça seu compromisso com pautas sociais importantes e transmite, dentro e fora de campo, uma mensagem de empatia e inclusão.

Dentro de campo, o Internacional venceu de virada a equipe do Juventude pelo placar de 3 a 1, com dois gols do zagueiro Vitor Gabriel e um do atacante colombiano Rafael Borré. O Colorado voltou a vencer após quatro partidas. O próximo confronto será contra o Maracanã, em partida válida pela Copa do Brasil, na próxima terça-feira (29/04), às 19h, no estádio Beira-Rio.

Leia mais sobre esportes

Siga o portal like no Instagram